Movimento na sala de vacinação na UBS Vila Barbosa, zona norte de São Paulo
ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 700 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares deixaram de ser realizados nos primeiros oitos meses deste ano, com o isolamento social por causa da pandemia de coronavírus. Segundo o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), esse número pode chegar a 1 bilhão de procedimentos adiados até o fim de dezembro.

A consequência disso será uma demanda reprimida que ficará para o próximo ano. “O que a covid nos trouxe também e que vai deixar para próxima gestão é uma demanda reprimida altíssima de procedimentos ambulatorias e hospitales”, afirma Mauro Junqueira, secretário-executivo do Conasems, que participou de reunião, nesta segunda-feira (5), da comissão mista do Congresso Nacional, que acompanha o enfrentamento à covid-19.

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Ele explica que só na área de atendimento oncológico, mais de 70% dos procedimentos não foram realizados. Os municípios tiveram que ampliar os leitos, redirecionar ações de enfrentamento à covid e também de manutenção de assistência à saúde da população, que num primeiro momento ficou em casa, se isolou, não procurou assistência saúde, mas agora está retomando as atividades gradativiamente.

“Comparando com ano anterior, deixamos de fazer entre atendimentos ambulatoriais e hospitalares 700 milhões de procedimentos desde o início do ano. Estamos preocupados com essa demanda reprimida que vai ficar para a próxima gestão”, adverte Junqueira.

*Com Agência Senado

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