O primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus foi registrado na cidade de Wuhan, na China, em 12 de dezembro de 2019. Autoridades do país ficaram em alerta após 59 pessoas serem infectadas – 7 delas ficaram em estado crítico. O Comitê Municipal de Saúde de Wuhan classificou a doença como “pneumonia viral inexplicável” e informou que todos os atingidos estavam em quarentenaO primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos foi registrado em 21 de janeiro. Tratava-se de um homem, morador do estado de Washington, que tinha viajado para a cidade de Wuhan. Na ocasião, o vírus já tinha infectado mais de 300 pessoas e causado sete mortes na ChinaTrês dias depois, o vírus que causa a covid-19 alcançou a Europa: os dois primeiros casos no continente aconteceram na França. A essa altura, os Estados Unidos e o Japão já tinham confirmado a segunda infecção. Havia, no total, 887 pessoas infectadas e 26 mortesUm mês depois, no dia 26 de fevereiro, o Brasil confirmou a primeira pessoa infectada pelo coronavírus. Era de um homem de 61 anos, residente em São Paulo, com histórico de viagem para a região da Lombardia, no norte da Itália. A primeira morte no país foi confirmada após três semanas, em 17 de março, também em São Paulo: um homem de 62 anos, que tinha diabete e hipertensão e não tinha viajado para o exteriorNo dia 11 de março, três meses após a confirmação do primeiro caso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a covid-19 havia se tornado uma pandemia, o que significa reconhecer que ela estava espalhada por todo o mundo. Na época, já eram 118 mil casos e 4.291 mortes causadas pela doença. “Pandemia não é uma palavra para ser usada à toa ou sem cuidado. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar um medo irracional ou uma noção injustificada de que a luta terminou, o que leva a sofrimento e mortes desnecessários”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMSPassado menos de um mês, em 2 de abril, a covid-19 tirou a vida de 50.230 pessoas em todo o mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, referência global em dados sobre o tema. Eram, então, quase 1 milhão de infectados  pelo novo coronavírus em 180 países. A Itália era líder em número de mortes, com 13.915 vítimas, seguida pela Espanha, que ultrapassou os 10 mil óbitos nessa mesma dataLevou menos de três meses para que a doença causada pelo SARS-COV-2 se tornasse dez vezes mais fatal: foi atingida a marca de meio milhão de mortos em 28 de junho. Na época, o cenário pandêmico estava transformado: os Estados Unidos haviam se tornado o país mais atingido. concentrando um quarto das mortes e 2,5 milhões de infectados pelo vírus. Em segundo lugar, estava o Brasil. com 57 mil óbitos e 1,3 milhão de pessoas contaminadas Em setembro, a OMS chamou a atenção para as “taxas alarmantes” de casos de infecções pelo coronavírus registradas na Europa. Os novos contágios diagnosticados no continente durante a segunda semana daquele mês ultrapassaram os 300 mil, de acordo com o diretor-regional da organização, Hans Kluge.”É uma situação gravíssima a que está ocorrendo na Europa, onde os novos casos semanais de coronavírus superaram os notificados quando a pandemia se manifestou pela primeira vez em março”, explicou durante entrevista coletivaO mundo chegou a 1 milhão de vidas perdidas para a covid-19 também no final de setembro. O cenário continuava preocupante na visão de especialistas, com os continentes enfrentando fases distintas da disseminação do coronavírus.”Temos vários países em momentos diferentes. A Europa está entrando na segunda onda. O Brasil persiste na primeira, esse platô que nós atingimos perdura, embora o número de mortes tenha caído, ainda é alto. E a situação da América Latina como um todo preocupa”, avalia o infectologista Unai Tupinambás, professor da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em entrevista ao R7No dia 14 de dezembro, foi ultrapassada a marca de 1,6 milhão de mortes pela covid-19 em todo o mundo. Em 11 dias, a doença fez cerca de 100 mil vítimas, pois 1,5 milhão de mortos foram atingidos em 3 de dezembro. Os Estados Unidos continuam sendo os mais afetados pela pandemia. O país já superou os 17 milhões de casos e as 300 mil mortes, segundo a Universidade Johns HopkinsDois dias depois, o Brasil – segundo país mais atingido pela pandemia em número de mortes – ultrapassou a  marca de 7 milhões de casos acumulados de infecção pelo coronavírus, com um recorde diário de 70.574 novas infecções registradas. O país tem mais de 180 mil vidas perdidas para a covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde

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