CoronaVac já é aplicada em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos
Divulgação / Governo de SP

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu na noite de ontem, quinta-feira (30), com pesquisadores do Curumim Projeto de Pesquisa, para pedir informações sobre os resultados do estudo de eficácia, segurança e imunigenicidade da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, em crianças e adolescentes. 

O Grupo de Pesquisa em Vacinas do Hospital Universitário da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) está acompanhando 1.280 crianças e adolescentes, de 3 a 17 anos, que receberam o imunizante produzido pelo Instituto Butantan.

A agência pediu dados específicos sobre o acompanhamento das crianças de 3 a 5 anos, com o objetivo ver a viabilidade de liberar a CoronaVac para essa faixa etária. O prazo para a resposta solicitada é no dia 11 de julho. 

Há um mês, o Butantan mandou informações complementares para liberar a vacina também para os mais novos. 

Na última terça-feira, foi divulgado um estudo mostrando que desde o começo da pandemia, em março de 2020, morreram em média duas crianças por dia menores de 5 anos por Covid-19. A pesquisa foi feito pelo Icict (Observa Infância, projeto ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

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