Fila para vacinação no Horto Florestal, área de risco de transmissão em São Paulo
Edu Garcia/R7

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que houve aumento da área de circulação do vírus da febre amarela no Brasil durante videoconferência realizada nesta quarta-feira (24) com os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde há campanha de vacinação. “Embora a área exposta este ano seja muito maior e englobe grandes cidades com maior concentração populacional do que no ano passado, os números demonstram que a situação deste ano é muito mais controlada, se comparada ao ano passado”, disse.

O balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (24) informa que há 130 casos de febre amarela confirmados no país entre julho de 2017 e janeiro deste ano, sendo 61 em São Paulo, 50 em Minas Gerais, 18 no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal. Há 53 mortes confirmadas pela doença, sendo 24 em Minas Gerais, 21 em São Paulo, sete no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal.

A campanha de vacinação fracionada começou nesta quarta-feira (25) em São Paulo e no Rio de Janeiro e tem início em 19 de fevereiro na Bahia. O objetivo é vacinar 21,7 milhões de pessoas nesses Estados em 50 dias, priorizando áreas com risco de transmissão da doença.

A vacina fracionada utiliza um quinto da dose padrão a fim de alcançar um maior número de pessoas. Essa medida costuma ser adotada para controlar epidemias, como ocorreu em 2015 em Angola e na República Democrática do Congo. A vacina tem cobertura reduzida de oito anos – a padrão exige dose única, segundo a OMS. 

O ministro ressaltou que a vacina contra a febre amarela, apesar de fracionada, tem “excelente efetividade, ótima qualidade e está produzindo a imunização de forma adequada”. Nesta quinta-feira (25), Ricardo Barros participará da inauguração da linha final de produção da vacina de febre amarela da empresa privada Libbs. A empresa será parceira do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), que produz e abastece o país com a vacina contra a febre amarela.

No último dia 16, o ministro interino da Saúde, Antônio Carlos Nardi, ao ser questionado sobre o estoque de vacinas no país, afirmou que não poderia revelar números, por questões de segurança nacional, mas que o país teria estoque suficiente para vacinar toda a população brasileira, caso necessário, de forma fracionada. Nesta quarta-feira, Rafael de Barros reiterou: “Precisamos da população mobilizada porque o modelo de vacinação requer campanha”, disse, ao explicar que a ampola da vacina contra a febre amarela perde a validade depois de apenas seis horas aberta. “Temos vacina para vacinar todos os brasileiros. Basta que haja necessidade”, concluiu.

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