Bolsonaro: ‘Não adianta governadorzinho ficar criticando’
Edu Garcia/R7

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou sua live semanal nesta quinta-feira (26) para criticar a declaração feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de que poderia iniciar a aplicação de uma vacina contra a covid-19 mesmo sem a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“A Anvisa é independente. Não adianta um governadorzinho aí, que nós sabemos quem é, ficar criticando”, disse Bolsonaro, sem citar Doria nominalmente. “Há uma preocupação sobre quais outros interesses podem estar envolvidos nessa questão da vacina. É muito interesse de um governador em querer salvar vidas. Fico até preocupado. Acho que se ele morrer hoje vai para o céu, porque é um santo, um santo da calça apertada” completou.

“Quem conhece a Anvisa hoje em dia tira o chapéu, levando em conta alguns dos integrantes que já ocuparam a Anvisa. Era uma coisa terrível. Alguns estavam lá por outros interesses”, afirmou Bolsonaro ao avaliar que o órgão regulador “deu uma aula de patriotismo” no combate à covid-19.

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Bolsonaro recordou ainda que vetou no início do ano um artigo que determinava o prazo de 72 horas para a Anvisa homologar e aprovar a distribuição de produtos de combate à doença respiratória vindos dos Estados Unidos, China ou União Europeia. “Eu vetei e o Congresso derrubou o veto”, disse ao lembrar os recentes impasses sobre a vacinação.

Ele também voltou a afirmar que as vacinas aprovadas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde serão compradas pelo governo e distribuídas imediatamente “de forma gratuita e voluntária”.

‘Eu não vou tomar’, disse Bolsonaro sobre vacina
Marcos Corrêa/PR – 17.11.2020

O presidente pediu responsabilidade e garantiu que não vai tomar a vacina contra a covid-19. “É um direito meu e tenho certeza que o parlamento não vai criar dificuldades para quem não queira tomar a vacina, porque quem não tomar a vacina está fazendo mal para si mesmo”, completou.

Bolsonaro avaliou ainda que obrigar uma pessoa a tomar uma vacina ou impedir quem não queira de tirar passaporte, viajar de avião ou ingressar no serviço público “seria uma ditadura”.

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