Butantan é responsável pela produção da CoronaVac distribuída ao país
Governo do Estado de São Paulo – 12.04.2021

O Instituto Butantan divulgou um comunicado, nesta terça-feira (13), no qual afirmou que investigou todas as notificações recebidas até o momento sobre suposto rendimento menor das ampolas. Uma alternativa estudada pela instituição é a adoção de um QR Code na bula do medicamento.

Em Ilhabela, no litoral norte do estado de São Paulo, a prefeitura registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil para investigar a suspeita após detectar havia frascos com quantidades menores de doses nas ampolas na remessa enviada ao município.

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“O Instituto Butantan vem atuando juntamente aos gestores envolvidos na campanha de vacinação no intuito de orientar cada vez mais os profissionais responsáveis pelas aplicações das doses. Aproveitamos para esclarecer que o Butantan deverá revisar a bula da vacina Coronavac, no intuito de promover de forma ainda mais clara as informações relacionadas à forma correta de se realizar a aspiração das doses, adicionando inclusive um QR Code que irá direcionar para um vídeo demonstrativo do procedimento”.

Segundo a nota emitida, em todos os casos apurados até agoura, houve a constatação de prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação. “Portanto, não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan”.

O instituto informou que cada frasco da vacina contra o novo coronavírus contém nominalmente 10 doses de 0,5 ml cada, totalizando 5 ml, e adicionalmente ainda é envasado conteúdo extra, chegando a 5,7 ml por ampola.

Esse volume, devidamente aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é suficiente para a extração das dez doses. “É importante que os profissionais de saúde estejam capacitados para aspiração correta de cada frasco-ampola, além de usar seringas e agulhas adequadas, para não haver desperdício”, salientou a instituição.

O Butantan realizou por meio de seus canais de comunicação informes técnicos no sentido de orientar os profissionais da saúde a usar as doses extras.

“Reforçamos que todas as investigações pertinentes foram feitas e todos os controles realizados nos lotes liberados foram avaliados. A conclusão encontrada, e já dividida com a Vigilância Sanitária, é que não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes por parte do Instituto Butantan. Na verdade, trata-se de uma prática incorreta no momento do uso das doses”.

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Por fim, o Butantan afirmou ser essencial que tais profissionais sigam as orientações e práticas adequadas, no intuito de evitar perdas durante a aspiração da vacina. “Seringas de volumes superiores (ex: 3ml, 5ml), podem gerar dificuldades técnicas para visualizar o volume aspirado, uma vez que podem não possuir as graduações necessárias. Outro fator decisivo é a posição correta do frasco e da seringa no momento da aspiração”.

O Ministério da Saúde orienta que estados e municípios registrem no formulário técnico quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas. A análise dessas ocorrências será conduzida Anvisa.

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