Moradores fazem fila para participar de rastreio em Barcelona

Suzana Sáez / EFE – 29.10.2020

A Espanha registrou nesta quinta-feira (29) mais 23.580 casos de infecção pelo novo coronavírus, um recorde desde o início a pandemia da covid-19, e do total apresentado no boletim do Ministério da Saúde, 9.395 foram notificados nas últimas 24 horas.

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Com isso, a quantidade de positivos confirmados no país chegou a 1.160.083. Por outro lado, as mortes saltaram para 35.639, depois das 173 contabilizadas no balanço de hoje.

Segundo o Ministério da Saúde, a região de Madri segue sendo a com maior número de casos diários, nesta quinta-feira, com 1.809. Na sequência, aparecem a Catalunha, com 1.707; Aragón, com 1.121; e o País Basco, com 915.

A incidência acumulada nos últimos 14 dias, de casos por cada 100 mil habitantes, é de 468,1. Além disso, 14,2% das internações em hospitais se referem a pacientes com Covid-19. Já a ocupação das UTIs chegou a 25,5%.

Estado de emergência

O Congresso da Espanha autorizou nesta quinta-feira a decretação de estado de emergência até 9 de maio de 2021, medida que visa conter a propagação do novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

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O governo presidido por Pedro Sánchez obteve apoio dos habituais aliados entre os parlamentares e também entre a ala liberal do Ciudadanos. O conservador Partido Popular se absteve e o voto contrário partiu do Vox, de extrema-direita.

O estado de emergência permite que os governos regionais ordenem a restrição de mobilidade da população, com o fechamento das fronteiras internas, para tentar reduzir o número de casos de infecção pelo novo coronavírus.

O Congresso também aprovou hoje uma determinação de que Sánchez seja obrigado a apresentar, a cada dois meses, informações sobre a evolução da pandemia durante o estado de emergência, algo que não estava previsto na proposta inicial do governo, mas que entrou no texto para a obtenção de apoio político.

Além disso, quatro meses depois da entrada em vigor do estado de emergência, em 9 de março, os presidentes das regiões e o governo do país poderão decretar o fim das medidas, se houver apoio do conselho que reúne o Ministério da Saúde e os órgãos locais da área.

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