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A nova variante brasileira do coronavírus, descoberta recentemente no interior de São Paulo, já circulava pelo Estado desde janeiro deste ano, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (15) pelo Instituto Adolfo Lutz e o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
Segundo a pasta, após a reanálise dos sequenciamentos genéticos do coronavírus, foi observado que a nova cepa, denominada de P.4, havia sido confundida com a variante Gamma, identificada em Manaus e antes chamada de P.1.
De acordo com as novas informações, a variante está presente em aproximadamente 20% das amostras analisadas desde o mês de janeiro em todas as regiões do Estado, com exceção do Vale do Ribeira. As regiões com maior predominância da P.4 são a Baixada Santista (36,96%) e Campinas (35,29%).
“Com este cenário, a Gamma passa a representar 70% das amostras e não mais 90%, como antes da chegada da P.4. Diferentemente da primeira, esta não é considerada variante de atenção, ou seja, não há até o momento evidências que apontem maior potencial de transmissão ou agravamento dos pacientes infectados”, disse a secretaria por meio de nota.
Além disso, a coordenadora de Controle de Doenças, Regiane de Paula, afirma que ainda não é possível dizer que a nova variante impacta no número de casos, internações ou óbitos.
“Somente com estudos poderemos encontrar respostas relacionadas a essa variante. Nossas equipes seguem analisando em múltiplas frentes este vírus”, afirma.
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