Durante grandes competições, jogadores são obrigados a aguentar uma grande carga emocional. A pressão a qual os atletas são submetidos não vem apenas do jogo, mas de toda a exposição que sofrem, seja da vida pessoal ou da profissional. Para escalações de times, os técnicos conversam entre si, de forma a identificar quais são os atletas mais aptos a aguentarem o nervosismo que terão de passar, segundo o médico do esporte*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah GianniniEntre as reações mais comuns geradas pelo nervosismo estão excesso de suor, angústia, respiração rápida e aceleração do batimento cardíaco mas, elas não são perceptíveis ao público, pois são sintomas também característicos do esforço físico. Pode ocorrer também problemas com o sono na noite anterior às partidas, mas, segundo o médico do esporte, isso costuma não interferir no desempenhoO atacante Lionel Messi já foi visto, inúmeras vezes, vomitando em campo. Ele vomitou, inclusive, durante a final da Copa de 2014, no Brasil, na final contra a Alemanha. Esses enjoos melhoraram após Messi procurar o nutricionista italiano Giuliano Poser. O tratamento do jogador inclui mudança de hábitos alimentares e terapia. O médico do esporte explica que o excesso de tensão, somado à má digestão de determinados alimentos, podem levar a esse tipo de reaçãoA ansiedade também pode despertar alterações no humor. O fato de ser uma situação estressante e a Copa ocorrer no final da temporada de competições europeias, na qual a maioria dos jogadores atua, causa mais tensão. O alto desempenho desses jogadores em seus times, gera também, uma cobrança maior, tanto pelo público, como pelo time e até de si mesmo. Essa preocupação pode tirar o foco do jogador naquele momento e atrapalhar o desempenhoA pressão exercida, somada ao esforço, podem desgastar o jogador a ponto de levá-lo a ter crises de ansiedade e choro. A cobrança interna e externa pelo resultado, a lembrança de resultados ruins e a expectativa de atingir o objetivo são capazes de mexer com o emocional do atletaNa noite anterior à final contra a França , na Copa de 1998, Ronaldo, durante o sono, sofreu uma convulsão, o que despertou preocupação para todo o time. O médico do esporte não descarta que o cansaço físico e emocional podem ter gerado tal reação do corpo, apesar de a situação nunca ter sido esclarecida. Quando uma situação de estresse acomete um jogador, todo o time pode ser contagiadoO médico do esporte afirma que os jogadores possuem apoio emocional da equipe médica, além do suporte emocional do time, da equipe técnica e da própria família. A equipe médica trabalha no preparo físico e mental dos jogadores para seja possível alcançar bons resultados. O acompanhamento psicológico é tão importante quanto a preparação física

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