Lista mostra vacinação no alto escalão do governo
Wen Tan/EFE/EPA – 05.01.2021

Dos 828 servidores da Saúde de Minas vacinados contra a covid-19, às escuras, apenas 13 já têm 60 anos ou mais.

A informação está na lista oficial de imunizados, enviada pelo Governo Estadual à ALMG (Assembleia Legislativa de Minas), nesta sexta-feira (12).

Os dados apontam que destes 13 funcionários idosos, oito estavam cumprindo suas atividades exclusivamente no regime presencial, enquanto os outros cinco saíam a campo para trabalhar.

O R7 questionou a SES (Secretaria de Estado de Saúde) sobre a permanência dos trabalhadores com mais de 60 anos no serviço presencial, mas ainda não teve retorno.

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O grupo de 13 servidores com mais de 60 anos conta com funcionários ligados a direntes setores da pasta, como o gabinete do secretário, equipe de assessoria estratégica e subsecretarias.

O servidor com o maior cargo entre eles é a diretora de Vigilância, Ângela Ferreira Vieira, que ocupa a função considerada do quarto escalão na secretaria. Segundo o documento, a diretora também realiza atividades em campo.

O relatório não indica se os servidores fazem parte de algum grupo de risco por problemas de saúde e não detalha a idade daqueles que têm menos de 60 anos. Em resumo, a SES usou sete critérios para justificar o motivo de um servidor ser vacinado. São eles:

    1. Funcionário com trabalho em campo
    2. Funcionário maior de 60 anos com trabalho em campo
    3. Funcionário com trabalho em campo e presencial
    4. Funcionário com trabalho presencial
    5. Funcionário maior de 60 anos com trabalho presencial
    6. Funcionário da Central Estadual de Rede de Frios
    7. Funcionário do almoxarifado

Lista

A lista foi entregue a pedido da ALMG, que instaurou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto caso de ‘fura-filas’ dentro da pasta, revelado pelo R7 e pela Record TV Minas.

A presidência da Assembleia destacou que os funcionários vacinados não necessariamente cometeram irregularidades. Os peritos vão investigar quem pode ter, de fato, cometido infrações e quem seriam os responsáveis. O Ministério Público Estadual também investiga as denúncias.

No decorrer da semana, Carlos Eduardo Amaral, então secretário de Saúde exonerado após a divulgação do caso, alegou que não houve irregularidades. Segundo ele, todos os servidores imunizados são de áreas estratégicas para manutenção das ações de combate à pandemia ou precisam ir a campo para trabalhar.

Veja como anda a campanha de vacinação em todo Brasil:

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