Vacinação na zona norte de São Paulo
Edu Garcia/R7

O governo de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (18) que o Mutirão de Vacinação, que já havia sido adiantado de 3 de fevereiro para 29 de janeiro, foi antecipado mais quatro dias, coincidindo agora com o aniversário da capital: 25 de janeiro.

A campanha irá oferecer dose fracionada da vacina, que corresponde a um quinto da dose integral — proporção utilizada em situações de epidemia —, e será realizada na considerada zona de risco de transmissão da doença que engloba 54 cidades do Estado de São Paulo, incluindo a capital. O Mutirão vai até 17 de fevereiro e pretende atingir 8 milhões de pessoas.

A busca por vacinação na Grande São Paulo, que integra essa área crítica, gerou filas com espera de até 9 horas e frustação de moradores que não conseguiram ser vacinados.

“As doses da vacina acabaram com uma rapidez impressionante. Temos agora as doses fracionadas. Muitas pessoas não percebem que, quando entram na fila sem necessidade, tiram lugar de outras que devem se proteger”, afirma Marcos Boulos, da Coordenaria do Controle de Doenças (CCD) da Secretaria Estadual de Saúde.

Boulos ressalta que “febre amarela só se pega na selva”, referindo-se às regiões de mata do Estado de São Paulo. Segundo ele, cerca de 25 milhões de pessoas no Estado de São Paulo já foram vacinadas desde uma epidemia da doença, há oito anos.

O governo prevê que até o fim do ano toda a população do Estado de São Paulo, estimada em 45 milhões de pessoas, estejam imunizadas. “Não há razão para pânico”, afirma. “Tem vacina para todo mundo, mas não ao mesmo tempo. Vacinar todos em uma semana é impossível. A grande maioria que estava na fila vive nos centros urbanos e tem a mínima possibilidade de pegar febre amarela”, completa.

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