Confinamento por conta do coronavírus prossegue na França
Sebastien Nogier / EFE – EPA – 7.11.2020
A França registrou 551 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, quase o dobro do dia anterior, o que elevou o número total de óbitos por conta do novo coronavírus no país para 40.987, anunciou nesta segunda-feira (9) o diretor-geral de Saúde, Jérôme Salomon.
Leia também: Número de casos de covid-19 no mundo ultrapassa os 50 milhões
“O pico da segunda onda está à nossa frente”, alertou Salomon em entrevista coletiva na qual também informou que o número de contágios pelo novo coronavírus na França chegou a 1.807.000 desde o início da pandemia.
Veja também
Para conter o coronavírus, Macron anuncia confinamento na França
Casos seguem crescendo e Espanha decreta estado de emergência
Macron anunciará novas medidas para frear covid-19 na França
França: 14 mil pessoas são multadas por furar toque de recolher
O diretor-geral afirmou ainda que 31.125 pessoas estão internadas com a doença no país europeu, sendo que 4.690 delas em unidades de terapia intensiva (UTI).
“A pressão nos hospitais continua a aumentar, mas todos os serviços estão garantidos”, assegurou Salomon, embora tenha reconhecido que muitos setores hospitalares foram modificados para se dedicarem apenas a pacientes com Covid-19.
Apelo à população
Por isso, ele pediu que os cidadãos sejam responsáveis no combate à pandemia.
“Quanto mais responsáveis formos e quanto mais respeitarmos o confinamento, mais rapidamente poderemos suspender as restrições (em vigor)”, afirmou.
“A França é o quarto país do mundo com o maior número de casos, mas também é um dos países que fazem mais testes, mais de 3 milhões por semana”, acrescentou.
Ainda de acordo com Salomon, todas as regiões do país estão em situação semelhante, embora tenha sido registrada uma ligeira diminuição nas áreas que decretaram toque de recolher antes de que esta medida fosse adotada em âmbito nacional.
Em relação ao anúncio da eficácia de 90% da vacina da Pfizer, o diretor-geral de Saúde francês acredita que é preciso “ser prudente”.