Auxílio de R$ 600 foi criado pela ALMG
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O pagamento do auxílio de R$ 600 a famílias que vivem em extrema pobreza em Minas Gerais, previsto para agosto deste ano, em parcela única, pode ser adiado.
A mudança na data pode ocorrer em função da possível prorrogação do socorro emergencial pago pelo Governo Federal, já que o projeto mineiro prevê o repasse no fim da ajuda dada pela equipe do presidente Bolsonaro.
Conforme apurado pela equipe da Record TV em Brasília, os ministros do presidente definiram que o auxílio federal será pago por mais três meses, nos mesmos valores atuais: de R$ 150 a R$ 375.
O Governo de Minas inforomou à reportagem que acompanha as negociações em Brasília e que, caso a decisão seja oficializada, “avalia construir, a quatro mãos, em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), um novo cronograma de repasse do auxílio de R$ 600 aos mineiros”.
“Assim, as famílias em situação de extrema pobreza terão um mês a mais de ajuda financeira neste momento de extrema dificuldade”, destacou a equipe do governador Romeu Zema (Novo), em nota.
O socorro financeiro é uma iniciativa da ALMG criada dentro do Remeça Minas, projeto que visa reaquecer a economia do Estado e auxiliar os setores afetados pela pandemia de covid-19. A proposta vai atender aproximadamente 1,08 milhão de famílias que têm renda mensal de até R$ 89 por pessoa.