A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, no início da vacinação com o imunizante da AstraZeneca
Reprodução/Youtube 23.01.2021

A presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade Lima, afirmou neste sábado (23) que a entidade, juntamente com o Ministério da Saúde, negocia a compra de novas doses da vacina do laboratório AstraZeneca, feita em parceria com a Universidade de Oxford.

O objetivo é evitar uma paralisação na vacinação com esse imunizante iniciada neste sábado, após o envio pela Índia de 2 milhões de doses que já estão sendo distribuídas pelos estados do Brasil. Trata-se do segundo imunizante contra a covid-19 colocado em uso no país, após o início da vacinação com a CoronaVac, no dia 17. 

A nova negociação ocorre porque a Fiocruz não sabe quando terá o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), matéria-prima produzida na China e que permitirá que a vacina seja fabricada no Brasil. Por contrato, o produto seria entregue em janeiro, mas uma classificação equivocada sobre o risco biológico atrasou o envio. A previsão mais otimista agora é 8 de fevereiro.

A nova quantidade de doses almejada pelo governo brasileiro não foi revelada. 

“Estamos trabalhando junto à AstraZeneca com a possibilidade de doses prontas de vacinas até que esse ‘gap’ possa ser superado. Sempre no objetivo de trazer de forma mais rápida a vacina para a nossa população”, afirmou a presidente da Fiocruz.

 

 

 

 

 

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Ciência

 

 

 

 

 

Nísia Trindade Lima destacou a importância da ciência em seu discurso no ato que marcou o início da vacinação com o imunizante da AstraZeneca.

“É uma esperança que vem da ciência, do esforço da tecnologia e da inovação do país. Sem o SUS e o Programa Nacional de Imunizações nada seria possível. É no conhecimento científico que se encontra o caminho de continuidade e sustentação da vacinação”, afirmou.

Os caminhões começaram a sair da fundação no início da tarde. Também neste sábado, foi aplicada a primeira dose no Brasil da vacina da Oxford. O infectologista Estevão Portela, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz).

 

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