ORESTIS PANAGIOTOU/ EPA/ EFE/ 20.10.2020

O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, decretou nesta quinta-feira (22) um toque de recolher em todas as regiões do país que estão classificadas como zonas laranja ou vermelha, o que inclui a capital, Atenas, e a segunda maior cidade do país europeu, Salônica.

Em pronunciamento exibido na televisão, Mitsotakis explicou que a partir do próximo sábado será proibido, nessas áreas, circular pelas ruas entre 12h30 e 17h00 (horário local), exceto pessoas que trabalham à noite e em casos emergenciais.

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Além disso, o uso de máscara passará a ser obrigatório em todo o país, tanto em espaços fechados como na rua.

Com a implementação dessas medidas, a Grécia buscar reagir diante do grande aumento de casos covid-19 que vem sendo registrado.

Nas últimas 24 horas, o país quebrou seu próprio recorde com 882 novas infecções e 15 mortes, chegando a um total de 549 óbitos desde o início da pandemia, há oito meses.

“O objetivo dessas medidas é diminuir a circulação e as reuniões noturnas, que favorecem a transmissão do vírus. Haverá menos diversão, talvez, por um tempo, mas também mais saúde por um longo período”, disse Mitsotakis.

As medidas afetam mais da metade dos 10 milhões de habitantes da Grécia, não só na região de Atenas mas também em boa parte do norte do país, que concentra o maior número de áreas com níveis elevados de contágio.

Nas zonas classificadas como vermelhas, até o momento apenas Kozani e Kastoria, será colocado em prática um “fechamento parcial da vida pública”, ou seja, as pessoas ficarão proibidas de entrar e sair dessas áreas periféricas e de organizar ou participar de qualquer tipo de reunião, até mesmo as privadas.

Além disso, estabelecimentos comerciais – exceto lojas de alimentos – centros esportivos, bares, restaurantes, cinemas, museus e sítios arqueológicos terão que fechar as portas, e todos os eventos culturais serão cancelados.

Os colégios permanecerão abertos, mas o uso obrigatório de máscara deverá ser respeitado. As universidades, por sua vez, continuarão com as aulas, mas apenas de forma virtual.

“Não estou pedindo que façam nada mais e nada menos do que fizemos na primavera, quando a Grécia se tornou um exemplo a ser seguido. E agora, como naquele momento, estamos um do lado do outro. Somos um grupo unido de 10 milhões”, concluiu o primeiro-ministro.

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