Funcionário aplica spray desinfetante em carro para combater a pandemia
EFE/EPA/Farooq Khan

A Índia superou, neste sábado (1), a marca de 400 mil novos casos de infecção pelo novo coronavírus em 24 horas, tornando-se o primeiro país no mundo a atingir esse número elevado de contágios diários durante a pandemia. Para tentar controlar a situação, o país asiático deu início a uma vacinação em massa para todos os maiores de 18 anos.

As mortes provocadas pela covid-19 no país asiático têm se mantido acima da marca de 3.000 por dia, chegando a 211.853 mortos pela doença desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério de Saúde indiano, foram registrados 401.993 novos casos.

Em meio a uma segunda onda bastante agressiva da pandemia, a Índia tem se acostumado a ultrapassar recordes nos números relativos à covid-19 no país.

Por isso, esta nova fase da vacinação em massa, iniciada neste sábado, é uma esperança para agilizar um ritmo de imunizações que permita baixar esses números e controlar a pandemia por lá.

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A rapidez com que o coronavírus tem se alastrado pelo país asiático em questão de semanas provocou uma severa crise política. A Índia tem procurado acelerar a distribuição de oxigênio para as regiões que apresentam alto percentual de casos graves de covid-19, como ocorre em Nova Délhi, capital do país.

Em Nova Délhi, os hospitais já operam com 99% de sua capacidade, o que motivou o governo local a decretar mais uma semana de isolamento total de seus 20 milhões de habitantes. A medida foi anunciada neste sábado por anunció Arvind Kejriwal, governador da cidadee.

Em meio a essa realidade complicada, a ajuda internacional tem procurado ajudar a Índia, que vê na vacinação em massa a única forma de controlar o aumento frenético nos novos casos da doença.

Novo ciclo de vacinação

Desde que o governo indiano deu início, em janeiro, à “maior campanha de vacinação do mundo”, já foram administradas cerca de 155 milhões de doses do imunizante no país, sendo 2,7 milhões nas últimas 24 horas. Porém, os números ainda estão distantes do objetivo de vacinar 300 milhões de pessoas até o mês de julho.

No início, as vacinas começaram a ser aplicadas a profissionais de saúde e a todos aqueles que trabalham na linha de frente contra a doença. Depois, a campanha foi expandida para os idosos acima de 60 anos e, em seguida, para os maiores de 45.

O país estava oferecedo, gratuitamente, os imunizantes de produção própria: a Covishield, com base na vacina da AstraZeneca, e a Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.

Neste sábado, estima-se a chegada de uma primeira remessa de 150.000 doses da vacina russa  Sputnik V. “Essa terceira opção aumentará nossa capacidade de vacinação e acelerará nossa campanha”, disse Arindam Bagchi, representante do governo indiano.

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