Produtos antivirais foram doados após passarem por testes e terem eficácia comprovada, segundo o Metrô
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Uma das composições da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo recebeu nesta terça-feira (20) tratamento antiviral para assegurar maior proteção contra a contaminação cruzada aos passageiros.
Todas as superfícies da composição foram desinfetadas e higienizadas com um produto de efeito prolongado e os vidros das janelas e portas, balaústres e pega-mãos foram revestidos com filme e adesivo antivirais.
O produto foi doado pela empresa química brasileira BioForcis Soluções Tecnológicas, em parceria com a Saint-Gobain Brasil e a TNS. De acordo com a companhia, a doação ocorreu após o material passar por testes em laboratórios especializados que comprovaram sua eficácia.
Balaústres e pega-mãos foram revestidos com adesivo antiviral
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O interior do trem e o sistema de ar-condicionado foram pulverizados com uma solução de nanopartículas de prata. Testes realizados pela Unicamp e pela empresa Núcleo Vitro, mostram que o produto age em todas as superfícies em que entra em contato. Clínicas médicas e hospitais já adotaram o uso. A aplicação tem validade de 15 dias.
Os vidros das janelas e portas foram recobertos com uma película com nanopartículas de prata que inativam o vírus. Os testes da Unicamp indicam o material é capaz de eliminar 99,9% do vírus em 10 segundos. Os balaústres e pega-mãos foram revestidos com adesivo antiviral, também com nanopartículas de prata, que em 30 segundos eliminam 68,3% do vírus, chegando a 99,96% em 15 minutos.
Desde que não haja danos às películas, a proteção será permanente. Além disso, o processo atual de limpeza não precisa ser alterado.
“Essa é uma medida importante que, somada ao uso da máscara, traz mais segurança no ir e vir dos trabalhadores. Também é importante procurar horários alternativos para que possamos distribuir os usuários no sistema ao longo do dia”, afirmou o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
Vidros das janelas são cobertos com película com nanopartículas de prata que inativam o vírus
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