A duquesa de Sussex, Meghan Markle, é considerada um dos grandes ícones de estilo do momento. O que poucos perceberam é que ela sempre usa sapatos um ou dois números maiores. Um truque para deixar os pés mais confortáveis, evitar bolhas e até mesmo joanete. Mas será que funciona?Joanete é uma deformidade óssea 13 vezes mais comum em mulheres. É uma saliência óssea que se forma no primeiro metatarso, o osso que vai do dedão até o meio do pé. O ortopedista Alexandre Godoy, do Instituto de Ortopedia da USP, explica que as causas do joanete são multifatoriais, entre elas está a genética. De acordo com o médico, mesmo quem tem predisposição genética para desenvolver o joanete pode evitar que isso aconteça se tomar alguns cuidadosUm dos principais fatores para o desenvolvimento do joanete é o uso de calçados inadequados. Por inadequados, aqui, se entende sapatos com salto muito alto e bico fino, ou mais apertado, que espreme os
dedos. De acordo com Godoy, esse tipo de calçado faz com que o peso corporal seja
transferido para os dedos. “Desta maneira, acontece uma sobrecarga de peso no dedão que, ao longo dos anos, pode potencializar o joanete”Mas o truque da duquesa ajuda a prevenir o joanete? Segundo o ortopedista, usar sapatos maiores pode até ser mais confortável e ajudar a evitar bolhas, mas dificilmente vai evitar o joanete porque o salto alto continua existindo e o peso do corpo continua sendo desviado para os dedos dos pésDe acordo com o especialista, o tipo de sapato que pode ajudar a evitar o joanete tem duas características: a primeira é o desenho da câmara anterior (o bico do sapato) seja mais largo,
aquadradado. A segunda característica é um solado pouco flexível, que deixa o pé mais estável, como os sapatos com meia pata ou salto anabela. “Estes sapatos dão mais estabilidade e menor flexibilidade para o pé ao caminhar, o pé não deforma, então eles protegem o pé
como um todo”, explica o ortopedistaEm relação ao tratamento do joanete, o ortopedista explica que existem duas possibilidades: o tratamento conservador e o cirúrgico. As duas devem ser avaliadas por um médico porque não existe um tratamento padrão, capaz de resolver o problema em todos os pacientes. Godoy afirma que é possível tratar o joanete sem cirurgia para melhorar a dor e diminuir a progressão do joanete. “Mas nenhum tratamento
não-cirúrgico tira a deformidade. A fisioterapia, o espaçador e o tensor podem evitar que ela aumente, mas não vai regredir” A cirurgia é indicada em casos bem específicos. De acordo com Godoy, não é qualquer
pessoa que deve operar. “A cirurgia pode ser uma alternativa para casos em que a deformação é grave, quando a dor é diária e
intensa, quando o paciente tem lesões secundárias ao joanete, como artrose, e quando o tratamento não-cirúrgico não apresenta resultado. Existem mais de 100 técnicas descritas para a cirurgia de joanete, o médico deve avaliar cada paciente e decidir qual é a melhor. O procedimento leva entre 1h30 e 2h e, poucos dias depois, já é possível pisar com um calçado protetor. O tempo entre a cirurgia e a possibilidade de voltar a usar qualquer tipo de calçado é de 6 a 8 semanas
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