País ainda tem nove casos sendo investigados
Reprodução
O Ministério da Saúde confirmou um novo caso de varíola do macaco no Brasil. No total, o país soma sete casos da doença em uma semana.
A confirmação foi dada pelo Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. O paciente é um homem de 34 anos que mora no Rio Grande do Sul e viajou recentemente para a Europa. Ele apresenta um quadro clínico estável, está em isolamento domiciliar e é monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município.
Leia também
MG descarta todas as suspeitas de varíola do macaco no Estado
SP registra quarto caso de varíola dos macacos; total chega a seis no País
Passam de 2 mil os casos confirmados de varíola do macaco no mundo; Brasil registra seis
Além do isolamento, foram adotadas medidas de controle como o rastreamento de contatos em voo internacional com o apoio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
No momento, o Brasil registra sete casos confirmados, sendo quatro em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Nove casos seguem em investigação.
Sobre a doença
A varíola do macaco é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada que possui lesões na pele. A transmissão se dá pelo contato com objetos, tecidos (roupas e toalhas, por exemplo) e superfícies usadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas os quadros são leves e devem ser monitorados. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, calafrios, cansaço ou dores musculares e nas costas.
Um a três dias após o início dos sintomas, as lesões na pele (mãos, boca, pés, peito, rosto ou regiões genitais) começam a aparecer.
Veja também
Internacional
União Africana exige que vacinação contra varíola do macaco comece no continente
Saúde
Varíola do macaco pode se parecer com infecções sexualmente transmissíveis
Saúde
Quais outras doenças podem ser confundidas com a varíola do macaco?
Para a OMS, a varíola do macaco avança em um ritmo “pouco usual e preocupante”. Entretanto, a instituição ainda avalia se vai declarar a disseminação dos casos como emergência de saúde global e não vê necessidade de vacinação contra a doença. A entidade também está colaborando com especialistas para dar um novo nome à doença e ao vírus.
Quarenta dias depois da confirmação do primeiro caso no Reino Unido, de acordo com o monitoramento em tempo real da iniciativa Global.health, de pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford, o mundo já totaliza mais de 2.000 casos da doença.
Arte/R7