Já que ainda não há aulas, como as crianças estão se infectando? A maior transmissão se dá entre crianças ou entre adultos e crianças? As fontes de infecção, de modo geral, são locais com acúmulo de pessoas, pessoas sem máscara, pouca ventilação e onde permanecem por muito tempo, por exemplo, restaurante, igreja e clubes, segundo o pediatra infectologista Marco Aurélio Sáfadi, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. “Qualquer atividade é de risco, algumas de maior outras de menor. A escola não é de maior risco para infecção. Na maioria das vezes, a infecção não ocorre dentro do ambiente escolar, porque o cuidado na escola é maior”, ressaltaAs novas variantes do coronavírus são mais contagiosas em crianças? As novas variantes do coronavírus do Reino Unido e da África do Sul, que já circulam no Brasil, são mais transmissíveis que o vírus padrão. A variante do Amazonas ainda está em estudo. No entanto, não há comprovação científica de que sejam mais contagiosas em crianças, segundo o infectologista. Crianças continuam não sendo o grupo de maior risco de doença grave e morteO número de casos e a incidência entre crianças está mesmo aumentando? Mortes em crianças e adolescentes correspondem a 0,6 do total de mortes, apesar de esse grupo representar 25% da população até 19 anos, explica Sáfadi. “Quando há muitos casos e mortes esse número acaba respigando nas crianças. Existe um aumento de mortes onde há mais casos, mas esse aumento está ocorrendo dentro da mesma proporção em crianças”, esclarece. Durante um ano de pandemia, houve cerca de 1.200 mortes entre crianças e adolescentes no país, segundo o infectologistaEstudos levantaram a hipótese de que crianças seriam mais resistentes à covid devido à imunidade cruzada oferecida pelas vacinas BCG e tríplice viral recente. Isso procede? É um fenômeno observado de que a proteção oferecida por essas vacinas transcendam essas doenças, no entanto os estudos ainda não foram concluídos, afirma o médico. “Ainda não há elementos que comprovem que isso seja realidade”, dizPor que os sintomas da síndrome multissistêmica inflamatória podem aparecer até quatro meses depois de a criança ter contraído covid? A síndrome é uma complicação tardia desencadeada por uma resposta inflamatória intensa que algumas crianças desenvolvem, não se sabe por quê, já que na maioria das vezes ocorre em crianças saudáveis, sem comorbidades, segundo o pediatra. “Trata-se de uma resposta imune desiquilibrada por isso não é possível antecipa-la. Vem depois da infecção, quando o organismo está construindo a resposta imune acaba gerando isso”, explicaQuais são os sintomas mais comuns de covid em bebês e crianças e quais sintomas merecem atenção?Os mais comuns são os sintomas clássicos, como problemas respiratórios, vômito, diarreia e até mesmo perda de olfato e paladar em adolescentes. Mas os quadros costumam ser leves e de curta duração, afirma o pediatra. Segundo ele, os sintomas que merecem atenção são os que comprometem o estado geral da criança, como febre persistente. “Por isso é importante o acompanhamento médico da criança, mesmo para qualquer doença”, frisa Sáfadi

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