A mutação Ômicron e suas variações são predominantes em todo o mundo, segundo a OMS
AFP – 10.01.2022
O mundo registrou 3,8 milhões de casos de Covid-19 na última semana, a cifra mais baixa desde que os primeiros casos da variante Ômicron, atualmente a dominante no planeta, foram detectados em meados de novembro do ano passado, segundo dados apresentados nesta quarta-feira (4) pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Esse número representa uma redução de 17% em relação às infecções registradas na semana anterior (18 a 24 de abril), segundo a OMS, que reiterou em seu relatório epidemiológico semanal que, devido à redução de testes em muitos países, esta queda deve ser interpretada com cautela.
Esta é, de qualquer forma, a sexta semana consecutiva de quedas globais, longe dos recordes do final de janeiro, quando se superava o patamar de 23 milhões de infecções no mundo por semana.
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A Europa permanece como a região com mais infecções nos sete dias estudados (1,8 milhão, uma queda de 22% em relação à semana anterior), seguida pelo leste da Ásia (1,1 milhão, 20% menos) e América (616.000, um aumento de 13%).
De 25 de abril a 1º de maio, foram registradas 15.700 mortes, uma redução de 3% em relação à semana anterior, confirmando uma tendência de queda iniciada já em fevereiro.
O número semanal de mortes é o mais baixo desde o final de março de 2020.
A Europa registrou 6.400 mortes por Covid na semana passada, um decréscimo de 16%, enquanto na América foram registradas 4.200, número semelhante ao do período semanal anterior, e no Sul da Ásia, 2.600, um aumento de 69% que se explica em parte pela contabilização na Índia de mortes de meses anteriores.
No relatório desta semana, a OMS deixou de relatar a porcentagem de casos analisados em laboratório que pertencem a variantes do coronavírus diferentes da dominante (Delta, Alfa, etc), observando que “praticamente todas as sequências relatadas são da Ômicron”.
No acumulado desde o início da crise sanitária há mais de dois anos, 511 milhões de casos de Covid foram registrados no planeta, dos quais 6,2 milhões foram fatais, o que constitui a pior pandemia desde a gripe de 1918-1920.