Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson
Toby Melville/Reuters – 12.10.2020

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou nesta quarta-feira (27) que o Reino Unido iniciará uma quarentena de dez dias em hotéis aos viajantes procedentes dos países sul-americanos, Portugal e África do Sul devido às novas variantes do Sars-CoV-2, coronavírus causador da covid-19, e declarou ser ilegal abandonar o país por motivos de lazer.

Em comparecimento na Câmara dos Comuns, o líder conservador explicou que, para diminuir o risco de contágio, qualquer pessoa que não puder ter a entrega negada no país – como os cidadãos britânicos – será isolada “sem exceção” em alojamentos disponibilizados pelo governo durante dez dias após a chegada.

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Como parte de uma medida estudada há alguns dias para conter a propagação da doença, as autoridades britânicas recolherão essas pessoas nos aeroportos para que sejam transferidas aos alojamentos.

Os voos diretos com os países sul-americanos, assim como com Portugal e África do Sul, já estão proibidos desde meados de janeiro, mas os viajantes britânicos ainda podem voltar ao país por rotas indiretas.

“Quero esclarecer que, em virtude das regulações para ficar em casa, é ilegal sair para viajar ao exterior por lazer. Perguntaremos às pessoas nos portos e aeroportos porque estão de partida e ordenaremos o seu regresso a casa se não tiverem uma razão válida para viajar”, advertiu.

No discurso, Johnson destacou também que existem “provas” de que as vacinas contra a covid-19 que estão sendo administradas ainda são “eficazes” contra a nova cepa detectada no país, aparentemente mais transmissível.

“Posso garantir que todas as evidências atuais mostram que as vacinas que estamos fornecendo continuam sendo eficazes contra a nova variante identificada em Londres e no sudeste do país”, disse Johnson.

Sobre esse ponto, acrescentou que o país está “no bom caminho para atingir o objetivo de oferecer uma primeira dose (da vacina) a todos dos quatro grupos prioritários até meados de fevereiro.

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Johnson também mencionou outra das questões mais preocupantes, o atual fechamento das escolas – fechadas para a maioria dos estudantes, exceto para os filhos de trabalhadores de serviços essenciais e crianças vulneráveis – e a sua eventual reabertura.

O premiê se mostrou confiante de que as salas de aula poderão voltar a funcionar depois do dia 8 de março.

“Se alcançarmos o nosso objetivo de vacinar todas as pessoas dos quatro grupos mais vulneráveis com a primeira dose antes de 15 de fevereiro, e a cada dia que passa vemos mais progressos rumo a esse objetivo, estes grupos terão desenvolvido imunidade ao vírus cerca de três semanas depois, ou seja, 8 de março”, argumentou.

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