Até o momento, seis pessoas morreram de febre amarela na capital
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Quem ainda não se vacinou contra a gripe e a febre amarela tem mais uma oportunidade neste sábado (14). Mais de 70 unidades de saúde vão ficar abertas para atender a população. As vacinas contra o sarampo e a poliomielite não vão estar disponíveis neste sábado, apenas durante a semana.

Veja quais são as unidades que vão estar abertas e quais os horários de funcionamento.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo o objetivo é ampliar a cobertura vacinal destas doenças no município. A cobertura vacinal de febre amarela, por exemplo, está em 57,3% no momento; a meta é atingir 95% da população. 

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Além dos postos para atendimento de plantão, a vacina continuará disponível de segunda a sexta-feira em todas as unidades básicas de saúde (UBS) da capital paulista e em postos volantes, como o que funcionará na Estação Butantã da linha 4-Amarela do Metrô, todas as sextas-feiras de julho, das 10h às 16h. As medidas de intensificação são fundamentais para garantir o acesso àqueles que ainda não se protegeram contra o vírus que segue em circulação no município.
Desde outubro do ano passado, a febre amarela provocou a morte de 161 macacos. O último óbito é de junho passado, na região de Parelheiros. É importante relembrar que os macacos atuam como sentinelas para a vigilância, uma vez que a confirmação das mortes serve de alerta para a presença do vírus. 

A febre amarela é uma doença aguda transmitida pela picada dos mosquitos haemagogus e sabethes. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores no corpo e fraqueza. Em casos mais graves, pode provocar icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), vômitos e sangramentos.

Na capital, dos 13 casos onde a febre amarela foi contraída no município, seis evoluíram para óbito, o que representa letalidade de 46,2%. Outros 135 casos importados de febre amarela foram confirmados no município.

Neste ano, a influenza matou 55 pessoas na capital paulista
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Vacinação contra Influenza

Os postos abertos neste sábado  também vão aplicar a vacina contra a gripe. A campanha de vacinação, iniciada em 23 de abril e encerrada no dia 23 de junho, aplicou 3.046.496 de doses até a última quinta-feira (12), o que corresponde a 78,8% da meta, que é vacinar 90% dos públicos-alvo.
Desde o último dia 25, a secretaria de saúde ampliou a vacinação para dois novos grupos: crianças de 5 a 9 anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. A partir desta data, as unidades de saúde seguem aplicando as doses remanescentes da vacina que protege contra três subtipos do vírus da gripe – H1N1, H3N2 e Influenza B.

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O índice de vacinação segue abaixo do esperado entre as gestantes (54,8%) e crianças de 6 meses a 5 anos (58,4%). Em contrapartida, os melhores índices estão entre a população indígena (122,5%), adultos com 60 anos ou mais (91,7%), e puérperas (90,2%). Nos novos grupos não está sendo avaliada a cobertura vacinal, somente as doses aplicadas.Casos e óbitos de Influenza

Até a última terça-feira (10), desde o início do ano, foram confirmados na cidade de São Paulo 619 casos de síndrome respiratória aguda grave causada por um dos tipos de vírus Influenza: sendo 330 para Influenza A H1N1, 60 para Influenza A H3 Sazonal, 181 para Influenza A não subtipado, e 48 para Influenza B.

Deste total de casos, 50 pessoas morreram: 33 por Influenza A H1N1, cinco para Influenza A H3 Sazonal, seis para Influenza A não subtipado, e seis para Influenza B.
Em todo ano de 2017, foram confirmados 402 casos de síndrome respiratória aguda grave pelo vírus Influenza, 38 pessoas morreram. 

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