Turistas americanos podem entrar na Europa após tomar vacina contra covid-19
Andreas Solaro/ AFP
A União Europeia pediu aos Estados Unidos “reciprocidade” na flexibilização das restrições à recepção de turistas, como quarentenas ou testes negativos para a covid-19, afirmou nesta segunda-feira (7) o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.
Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países terceiros totalmente vacinados contra a covid-19 com qualquer um dos imunizantes autorizados a nível europeu.
Veja também
Saúde
OMS negocia com países do G20 recursos e vacinas para o Covax
Internacional
Após reabertura, brasileiras aproveitam a vida em Paris
Saúde
Variante Delta é 40% mais transmissível, aponta Reino Unido
Além disso, os passageiros devem ter recebido a segunda dose da Pfizer, AstraZeneca ou Moderna ou a injeção única da Johnson pelo menos 14 dias antes de entrar no território comunitário.
Nestes casos, Bruxelas propôs não exigir um teste negativo ou quarentena para os viajantes, embora a decisão final corresponda a cada Estado-membro.
A França, por exemplo, continuará a exigir um teste negativo (PCR ou antígeno) aos turistas norte-americanos totalmente vacinados que, por outro lado, poderão entrar na Espanha sem restrições.
Entrevistado na rádio francesa RTL, o comissário Breton indicou que fará, “na parte da tarde, uma conversa com o seu colega americano, responsável pelas vacinas americanas, para discutir esta questão” da recepção recíproca de turistas.
“Recebemos turistas americanos (…) a partir do momento em que recebem as duas doses e esperam 15 dias”, afirmou o responsável pela pasta do Mercado Interno da Comissão Europeia.
“Insisto que queremos reciprocidade porque, por enquanto, ainda temos quarentena nos Estados Unidos” para os europeus, acrescentou o comissário.
Referindo-se à China, Breton indicou que está estudando a evolução da pandemia, mas que também espera reciprocidade de Pequim.
“É necessário que a partir do momento em que recebamos os turistas chineses, haja a mesma reciprocidade se as situações forem comparáveis”, afirmou.