Doença já foi detectada em dezenas de países fora da África, onde é endêmica
Christine Uyanik/Reuters
A aparição repentina de casos simultâneos de varíola do macaco em países onde a doença não é endêmica sugere que houve prováveis infecções que não foram detectadas por algum tempo, bem como situações que amplificaram sua disseminação, segundo informou neste domingo (29) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Nessas circunstâncias, “um único caso de varíola do macaco em um país não endêmico é considerado um surto”, salientou a entidade, que continua sem encontrar relação entre as ocorrências notificadas e deslocamentos para áreas onde a doença está presente, o que é pouco comum.
A OMS voltou a destacar nesta segunda-feira (30) que os casos foram relatados principalmente entre homens que fazem sexo com homens.
Por esse motivo, recomendou que os países forneçam informações precisas àqueles que possam ter sido mais expostos e que sejam tomadas medidas para impedir a propagação nos grupos de risco.
A OMS também enfatizou a importância de proteger adequadamente os profissionais de saúde da linha de frente.
Até o último dia 26, a entidade foi notificada de 257 casos confirmados em laboratório e 120 casos suspeitos da varíola do macaco, mas nenhuma morte foi relatada.
Arte/R7